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sábado, 17 de setembro de 2011

luta pelo fim da violencia

Luta pelo fim da violência





As mulheres de São Gonçalo continuam na luta contra a violência e meios para dar melhor assistência às vítimas.No dia em que foi comemorado o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, integrantes do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, do Conselho Municipal da Mulher e da Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres promoveram mobilização na Praça Carlos Gianelli, em Alcântara. O objetivo era despertar a população feminina dos seus direitos. As atividades, no entanto, vão ocorrer durante 16 dias.

A ação vem sendo desenvolvida no Brasil há sete anos. O evento integra as atividades da 20ª edição da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que ocorre em 159 países do mundo de forma simultânea. Segundo a subsecretária de políticas para as mulheres de São Gonçalo, Marisa Chaves, desde a criação da Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, em agosto de 1997, já foram realizados cerca de 46 mil atendimentos de orientação e acompanhamento continuado. Cerca de 215 novos casos foram contabilizados este ano. A violência também atinge as crianças e adolescentes, que recebem atendimento através do Núcleo Especial de Atendimento a Criança e ao Adolescente (Neaca) que tem, atualmente, 700 casos em acompanhamento.

Uma das assistidas do programa, uma menina de 12 anos, que apanhava do pai alcoólatra, foi até a praça reforçar o evento, acompanhada da mãe. “Minha filha fez tratamento durante três anos no Neaca. Hoje, só tenho a agradecer. Por isso, fiz questão de vir aqui ajudar a levantar essa bandeira”, opinou a mãe. 

Segundo Marisa, uma das principais reivindicações do movimento em São Gonçalo é para a criação de, pelo menos, mais três Centros Especiais de Orientação a Mulher (Ceom). Atualmente, existe apenas o Ceom Zuzu Angel, em Neves, e outro em construção no bairro Jardim Catarina, que deve ser inaugurado em março do ano que vem.

Outra luta do movimento é para a criação de Casas Abrigo, que seriam destinadas às mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos (de até 14 anos). “A partir do momento em que as pessoas passarem a refletir sobre as suas condições e passarem a respeitar o próximo, erradicando qualquer tipo de violência, já sinto que o trabalho valeu a pena, mas sabemos que é um trabalho árduo”, opinou Marisa. O Movimento de Mulheres em São Gonçalo fica na Rua Rodrigues da Fonseca, 201, Zé Garoto, São Gonçalo. As reuniões ocorrem todas as terças, das 10h às 13h. O número para denúncias da Central de Atendimento a Mulher é o 180 e funciona 24h por dia. 

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